Papilomavirus humano no tecido placentário decidual e coriônico e fatores de risco para a infecção viral materna
DOI:
https://doi.org/10.14295/vittalle.v36i2.15194Palabras clave:
papilomavírus humano, HPV, placenta, mulher grávidaResumen
Estudos recentes observaram o HPV como um agente de possível transmissão vertical e uma alta prevalência do vírus em placentas maternas e fetais. O objetivo principal foi identificar o DNA do Papilomavírus Humano - HPV em tecido placentário materno e fetal de mulheres atendidas em um Hospital Universitário do extremo Sul do Brasil. Foram selecionadas 327 amostras placentárias deciduais de gestantes atendidas entre os anos de 2011 a 2015 no Hospital Universitário da FURG. As amostras coriônicas foram triadas de acordo com a positividade das amostras maternas. Para a detecção do HPV foi realizado um PCR (nested) com os iniciadores MY09/MY11 e GP5/GP6. As variáveis foram analisadas peloTeste Exato de Fisher e pelo Qui-quadrado de Pearson com o nível de significância < 5%. A força de associação foi calculada pela razão de prevalência e os seus intervalos de confiança a 95%. A média de idade das mulheres em geral foi de 25,6 anos (DP±7,17). A prevalência do HPV foi associada a escolaridade menor que oito anos de estudo (P =0,001). Quanto ao tipo de HPV, foi sequenciado quatorze amostras maternas (5%) e essas amostras apresentaram infecção por apenas um genótipo. Os resultados encontrados no sequenciamento foram: HPV-16 (78,6%) e HPV-18 (21,4%). Esse estudo teve a prevalência do HPV semelhante à prevalência descrita em outros estudos realizados com o mesmo objetivo. Os genótipos do HPV de alto risco foram os mais prevalentes, sendo o HPV–16 o principal tipo viral encontrado.