AS CRIANÇAS E O VENTO

incursões no mundo da fantasia em prol do ambiente

Autores/as

  • Maria José Araújo Escola Superior de Educação | Politécnico do Porto
  • Hugo Monteiro ESE P. Porto Portugal

DOI:

https://doi.org/10.14295/momento.v32i01.15026

Palabras clave:

Criança. Natureza. Brincar. Ludicidade. Ambiente

Resumen

La naturaleza sólo se comprende cuando caminamos a través de ella y nos convertimos en parte integral de ella, decía Henry Thoreau en Walden, La vida en los bosques, respecto a la sensación de libertad que un paseo al aire libre, por el bosque, puede aportar al caminante. Es delicioso cuando el cuerpo es de un solo sentido y succiona placer por cada poro (Thoreau,1999:149). Esta extraña libertad crea una afinidad con las hojas que revolotean, que quitan el aliento, especialmente cuando el viento sopla y ruge, levanta las hojas y lanza advertencias: una especie de centinela en la tierra, advierte al conejo que huya del zorro y alerta a los niños sobre la velocidad y la ligereza, animándolos a correr tras las hojas y jugar con ellas en el espacio. Porque el espacio es fundamental para el ser humano en general, y para los niños en particular, es un indicador de lo que se puede hacer. Cuando no tienes un bosque, ¿no viajas? ¿Puedes imaginarlo?

En este texto, y a partir de una reflexión sobre las formas de jugar al aire libre, sugerimos al lector que trate de pensar en lo que siente un niño que no corre con el viento, no lo siente en la cara, no recoge hojas, no juega con animales, pero al final tiene que construir historias. Un niño que no juega al aire libre, sino que respira el aire saturado de un aula cerrada, llena de gente donde el viento no siente ni circula excepto en el invierno de las tormentas. Nuestra reflexión se extiende a la institucionalización de la infancia y además a los espacios y tiempos a los que acostumbramos a los niños. A lo largo de la narración, que surge de nuestro trabajo con los niños, pero también con los adultos que trabajan con ellos, recordamos la necesidad de reubicar el tema de la naturaleza desde la escuela, para pensar desde el acto de jugar y el juego que permite la toma de conciencia al medio ambiente y a diferentes ecosistemas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maria José Araújo, Escola Superior de Educação | Politécnico do Porto

Doutorada em Ciências da Educação pela Universidade do Porto. Investigadora integrada do CIPEM-INET-md e colaboradora do InED P.Porto. Autora de livros, artigos e capítulos de livro na área da educação, publicados em revistas nacionais e internacionais de referência. E-mail de contato: mjosearaujo@gmail.com

 

Hugo Monteiro, ESE P. Porto Portugal

Doutorado em Filosofia pela Universidade de Santiago de Compostela. Professor na Escola Superior de Educação do P.Porto. Investigador do InED Centro de Investigação e Inovação em Educação do P.Porto. Autor de livros, artigos e capítulos de livro na área da educação, publicados em revistas nacionais e internaciE-mail de contato: hugomonteiro@ese.ipp.pt

Citas

Almeida, A. (2009). Para uma sociologia da infância. Lisboa: ICS.

Ariès, P. (1988). A criança e a vida familiar no antigo regime. Lisboa: Relógio D'Água

Araújo, M.J & Monteiro H.(2020). “Para uma definição de tempo livre tendo as crianças por medida e referente. O que diz a língua dos pássaros?” (2020), Sociologia: Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Número Temático – Direitos das Crianças: abordagens críticas a partir das ciências Sociais Boysen, G. A. (2015a). Preventing the overinterpretation of small mean differences in student evaluations of teaching: An evaluation of warning effectiveness. Scholarship of Teaching and Learning in Psychology, 1(4), 269–282. https://doi.org/10.1037/stl0000042

Araújo, M.J. (2011). Tempos de criança e tempos de aluno: estudo sobre a relação entre o tempo livre e o tempo de trabalho escolar em espaços educativos frequentados por crianças entre os 6 e os 12 anos de idade. Tese de doutoramento apresentada na FPCE-UP.

Becchi, E. & Dominique, J. (1998). Histoire de l'Enfance en Occident. Paris: Editions du Seuil.

Berger, J. (2020). Porquê Olhar os Animais. Lisboa: Antígona.

Chawla, L.; Cushing, D.; Malini, L.; Pevec, I.; van Vliet, W.; & Zuniga, K.(2012). Children and the environment. Oxford University Press, 1-33.

Clark, A. & Gallacher, L. (2013). Children in and out of place. In Childhoods in Context. 3-21 Bristol: Policy Press.

Dewey, J. [1959 (2007) ]. Democracia e Educação. Lisboa: Didática Editora

Eagleton, T. (2021). Porque é que Marx tinha razão. Lisboa: Edições 70.

Ferreira, J. G. (2013). Aventuras de João Sem Medo. Lisboa: D. Quixote.

Freire, P. (1967). Educação como Prática de Liberdade. Rio de Janeiro:Paz e Terra

Freinet, E. (1969). Nascimento de uma pedagogia popular. Lisboa: Editorial Estampa.

Lopes, S. & Araújo, M.J. (2021). Para quem não sabe educar até as crianças atrapalham. In Araújo, M.J; Monteiro, H. & Araújo, M. (2021) Vermelho Vivo. Participação em Tempos de Eleição Autárquica. VNG: Furar o Cerco.

Louv, R. (2008). The last child in the woods. Disconnection between children and the natural world. USA: Algonquin Books.

Ribeiro, A.(1991). A Escola Pode Esperar. Porto: Edições Asa.

Rémy, J. & Voyé,L. (1997). A Cidade: Rumo a uma nova definição. Porto: Edições Afrontamento

Rodari, G. (2019). Gramática da Fantasia. Lisboa: Faktoria K.

Rosas, L. & Guimarães, R. (2018). Leitura Furiosa. Lisboa: Outro Modo.

Sarmento, M.J. (2006). “Les Cultures de l’enfance au carrefour de la seconde modernité”, in Régine Sirota Éléments pour une sociologie de l’enfance. Rennes: PUR, 307-316.

Sirota, R. (2006). Éléments pour une sociologie de l’enfance. Rennes: PUR.

Stoer, Stephen R. (1988) Sociologia da Educação e Formação de Professores. Cadernos de Ciências Sociais, n.6 (75-89.).

Susskind, D. (2020).Um Mundo sem Trabalho. Porto: Porto Editora (Ideias de Ler)

Thoreau, H. (1999). Walden ou a Vida nos Bosques. Lisboa: Antígona

Tonkiss, F. (2005). Space, The City and Social Theory: social relations and urban forms. Cambridge: Polity Press

Publicado

2023-04-10

Cómo citar

Araújo, M. J., & Monteiro, H. (2023). AS CRIANÇAS E O VENTO: incursões no mundo da fantasia em prol do ambiente . Momento - Diálogos Em Educação, 32(01), 33–48. https://doi.org/10.14295/momento.v32i01.15026

Artículos similares

<< < 3 4 5 6 7 8 9 10 11 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.