ADESIVOS CIRÚRGICOS PARA ESTERILIZAÇÃO TUBÁRIA: ESTUDO EXPERIMENTAL

Autores

  • HENRI CHAPLIN RIVOIRE
  • DJALMA JOSÉ FAGUNDES
  • SERGIO BIGOLIN

DOI:

https://doi.org/10.14295/vittalle.v18i1.7640

Palavras-chave:

Tubas uterinas, Esterilização reprodutiva, Adesivos cirúrgicos, Coelhas, Cirurgia experimental

Resumo

Introdução: avaliar a esterilização tubária com novas metodologias procurando uma técnica eficaz e com baixo custo. Objetivo: estudar aspectos macro e microscópicos e da perviedade de tubas uterinas de coelhas, em longo prazo, submetidas à obstrução tubária pela via transvaginal com adesivos cirúrgicos. Métodos: 57 coelhas (114 tubas uterinas), albinas, New Zealand, com gestação e parto anterior ao experimento, divididas em quatro grupos: GSIMU (simulado-24 tubas), GEFIBRI (0,25mL de adesivo de fibrina em 30 tubas), GE-GRF (0,25mL de adesivo de GRF em 30 tubas) e GEBUTIL (0,25mL de adesivo de nbutil-2-cianoacrilato em 30 tubas). Acasaladas permanentemente após o experimento e estudadas em subgrupos de 30, 90 e 180 dias. Macroscopicamente analisadas quanto a gestações e perviedade, microscopicamente quanto ao diâmetro tubário (em cm), a mucosa tubária (em mm), ao miosalpinge (em mm), a densidade óptica total e ao processo inflamatório. A análise estatística entre lados (direito e esquerdo) usou Testes de McNemar e Wilcoxon entre os subgrupos e entre os grupos usou a Generalização do Teste Exato de Fisher e Prova de Kruskal-Wallis, sendo as diferenças localizadas pelo Teste de Comparações Múltiplas de Dunn, e nível de significância de 0,05 (α≤5%). Resultados: GSIMU mostrou perviedade e gestações em todos os subgrupos. GEFIBRI mostrou perviedade e gestações em todos os subgrupos. GE-GRF não mostrou perviedade ou gestações, mas intenso processo inflamatório com alterações da morfologia tubária. GEBUTIL não mostrou perviedade ou gestações, nem alterações morfológicas da mucosa tubária. Conclusões: o adesivo de n-butil-2-cianoacrilato se mostrou eficaz para produzir esterilização tubária em longo prazo.

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Publicado

2017-12-13

Como Citar

RIVOIRE, H. C., FAGUNDES, D. J., & BIGOLIN, S. (2017). ADESIVOS CIRÚRGICOS PARA ESTERILIZAÇÃO TUBÁRIA: ESTUDO EXPERIMENTAL. VITTALLE - Revista De Ciências Da Saúde, 18(1), 83–112. https://doi.org/10.14295/vittalle.v18i1.7640

Edição

Seção

Artigos