Coração como centro das emoções e da vida: um estudo com pacientes cardiopatas em hospitais gerais

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14295/vittalle.v32i2.9700

Palabras clave:

Psicologia, cardiologia, simbolismo

Resumen

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Levando em consideração os simbolismos atribuídos ao coração, muitas são as consequências psicológicas associadas às doenças cardíacas. Assim, considera-se de extrema importância compreender os simbolismos associados a este órgão. Portanto, este estudo teve como objetivo discutir os simbolismos que pacientes cardíacos possuem acerca do coração. Trata-se de um estudo qualitativo de cunho exploratório realizado em um hospital universitário público e em um hospital privado referência para cirurgia cardíaca, localizados no município de Dourados/MS, durante o período de setembro de 2018 a julho de 2019. Os registros pessoais foram submetidos à análise de conteúdo e respeitou os passos da técnica proposta por Bardin. Assim, foram elencadas as seguintes categorias de análise: a) Coração como centro das emoções e da vida; b) O coração e a necessidade de reparação e, c) Desintegração do corpo e do coração. Os simbolismos atribuídos ao coração por pacientes cardíacos perpassam pela compreensão desse ser um órgão ligado, intrinsecamente, à vida e às emoções, e, portanto, a manipulação deste órgão culmina na desintegração simbólica do corpo e do próprio ego, gerando diversas manifestações clínicas e psicológicas. Nesta perspectiva, ao compreender os simbolismos que pacientes cardiopatas possuem acerca do próprio coração, é possível definir, de modo mais efetivo, as intervenções psicológicas para que a hospitalização, quando necessária, e a convivência com a doença não gerem alterações emocionais/psicológicas incapacitantes.

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Publicado

2020-11-09

Cómo citar

de Souza, T. S., & Staliano, P. (2020). Coração como centro das emoções e da vida: um estudo com pacientes cardiopatas em hospitais gerais. VITTALLE - Revista De Ciências Da Saúde, 32(2), 140–147. https://doi.org/10.14295/vittalle.v32i2.9700