Mudança do perfil epidemiológico do HIV no Brasil, nos anos de 1990 e de 2019
DOI:
https://doi.org/10.14295/vittalle.v36i2.16840Palavras-chave:
vírus da imunodeficiência humana, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, DALYs, mortes, incidênciaResumo
Este estudo teve como objetivo descrever a mudança do perfil epidemiológico do Vírus da Imunodeficiência Humana no Brasil, considerando os diferentes estados brasileiros, ambos os sexos e com foco na faixa etária de 70 anos ou mais, no ano de 1990 e no ano de 2019. Além disso, para fins de comparação, foi avaliado o perfil epidemiológico do Vírus da Imunodeficiência Humana entre o período de 1990 e 2019 em todas as faixas etárias. Para a coleta de dados foi utilizada a plataforma Global Burden of Disease Compare e sua extensão Global Burden Disease Results, nas quais foi pesquisado o tópico HIV/AIDS, em relação às taxas de DALYs, Mortes e Incidência, com o adicional dos seguintes parâmetros para restringir a busca: faixa etária, sexo e regiões brasileiras nos dois anos propostos (1990 e 2019). Como resultado da análise dos dados coletados tem-se maiores taxas de DALYs e Mortes nos anos de 1990 no sudeste do país e no ano de 2019 na região sul, além de um aumento dessas taxas em todos os estados brasileiros. Por fim, observa-se uma redução nas taxas de incidência quando comparado o ano de 2019 com o período entre 1998 e 2000. Dessa forma, conclui-se que a epidemia do Vírus da Imunodeficiência Humana teve início em 1990 nos estados do sudeste do país e atingiu primeiramente a faixa etária jovem-adulto, já em 2019 o Rio Grande do Sul é o estado que apresenta as maiores taxas analisadas e a faixa etária 70 anos ou + não apresentou redução de DALYs ou de Mortes.