Quitina e quitosana produzidas a partir de resíduos de camarão e siri: avaliação do processo em escala piloto
Palavras-chave:
Quitina, quitosana, resíduos da indústria pesqueiraResumo
O biopolímero -(1-4)-N-acetil-D-glucosamina é o mais abundante encontrado na natureza, depois da celulose. Sua denominação usual é quitina, que deriva da palavra grega chiton, significando um revestimento protetor para invertebrados. A quitina é encontrada no exoesqueleto de crustáceos, na parede celular de fungos e em outros materiais biológicos. Devido a sua versatilidade, pode ser utilizada como agente floculante no tratamento de efluentes, como adsorvente na clarificação de óleos e principalmente para produção de quitosana. As principais fontes comerciais da quitina são os resíduos de camarão, siri e lagosta. O camarão apresenta na sua composição cerca de 5 a 7% de quitina, e o siri, de 15 a 20%. A partir da desacetilação alcalina da quitina obtém-se a quitosana, um copolímero biodegradável constituído de unidades de D-glucosamina que contém um grupo amino livre. A quitosana pode ser utilizada em um grande número de aplicações industriais, dentre as quais destacam-se: biocompatibilidade, biodegradabilidade, propriedades antibactericida, emulsificante e quelante. O objetivo deste trabalho foi a obtenção de quitina e produção de quitosana a partir de resíduos de camarão e siri de indústrias pesqueiras locais, visando a um melhor aproveitamento destas matérias-primas, avaliando-se o processo em escala piloto. PALAVRAS-CHAVE: Quitina, quitosana, resíduos da indústria pesqueira.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2007-12-17
Como Citar
Moura, C. M. de, Muszinski, P., Schmidt, C., Almeida, J., & Pinto, L. A. A. (2007). Quitina e quitosana produzidas a partir de resíduos de camarão e siri: avaliação do processo em escala piloto. VETOR - Revista De Ciências Exatas E Engenharias, 16(1), 37–45. Recuperado de https://furg.emnuvens.com.br/vetor/article/view/294
Edição
Seção
Artigos