Caracterização Eletroquímica das Ligas Ni62Nb38 e Ni59.24Nb37.76B3.00 Com Estruturas Amorfas e Cristalinas

Autores

  • Emandro Vieira da Costa Instituto Politécnico, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Nova Friburgo, Brasil
  • Marcelo Lemos da Silva Instituto Politécnico, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Nova Friburgo, Brasil
  • Marcos Paulo Moura de Carvalho Instituto Politécnico, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Nova Friburgo, Brasil
  • Daniel Magalhães da Cruz Federal University of Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil https://orcid.org/0000-0001-8734-0371
  • Luis César Rodríguez Aliaga Instituto Politécnico, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Nova Friburgo, Brasil https://orcid.org/0000-0002-5397-674X
  • Ivan Napoleão Bastos Instituto Politécnico, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Nova Friburgo, Brasil (https://ror.org/01g0jwx42) https://orcid.org/0000-0001-7611-300X

DOI:

https://doi.org/10.14295/vetor.v34i1.17711

Palavras-chave:

Ligas Amorfas de Ni-Nb, Caracterização eletroquímica, Resistência à corrosão

Resumo

Ligas à base de níquel são amplamente utilizadas na indústria devido à sua notável resistência à corrosão. Atualmente, a maioria dessas ligas é processada com estrutura cristalina. Entretanto, as ligas metálicas amorfas, comumente, demonstram uma maior resistência à corrosão em comparação com suas contrapartes cristalinas. Neste estudo, foram investigadas ligas metálicas Ni62Nb38, Ni59,24Nb37,76B3,00 e Ni58,1Nb38,9B3,0 (percentagem atômica), com estruturas cristalina e amorfa. Utilizou-se difração de raios-X (DRX) e calorimetria diferencial de varredura (DSC) para análise das ligas. Os testes eletroquímicos foram conduzidos para avaliar a resistência à corrosão em diferentes temperaturas. Os dados obtidos por espectroscopia de impedância eletroquímica e curvas de polarização revelaram a superioridade das ligas amorfas em relação às cristalinas, para uma mesma composição química. A resistência de polarização da liga amorfa foi até 20 vezes maior que a de sua contraparte cristalina. Ambas as estruturas mostraram uma redução na resistência à corrosão com o aumento da temperatura. Nas ligas amorfas, a presença de boro tornou as amostras mais resistentes à corrosão em ambas as temperaturas. Além disso, o maior percentual de nióbio entre as composições ternárias também melhorou as propriedades em relação à corrosão. Nas ligas cristalinas, a presença de boro resultou em amostras menos resistentes à corrosão à temperatura de 25 °C. No entanto, esse elemento proporcionou uma maior resistência das ligas ternárias à temperatura de 45 °C. Utilizando técnicas eletroquímicas, foi possível demonstrar a superioridade da resistência à corrosão das ligas amorfas em comparação com as cristalinas, para uma mesma composição química.

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Referências

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Publicado

2024-07-25

Como Citar

Costa, E. V. da, Silva, M. L. da, Carvalho, M. P. M. de, Cruz, D. M. da, Aliaga, L. C. R., & Bastos, I. N. (2024). Caracterização Eletroquímica das Ligas Ni62Nb38 e Ni59.24Nb37.76B3.00 Com Estruturas Amorfas e Cristalinas. VETOR - Revista De Ciências Exatas E Engenharias, 34(1), 119–129. https://doi.org/10.14295/vetor.v34i1.17711

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