PROTAGONISMO DOCENTE NA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

resistência epistemológica em tempos de pandemia

Autores

  • Eugenia Portela de Siqueira Marques Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS
  • Patrícia Portela de Siqueira Conte Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande/MS - SEMED
  • Wilker Solidade da Silva Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste

DOI:

https://doi.org/10.14295/momento.v30i02.13220

Palavras-chave:

Educação, Prática pedagógica, Pandemia, DCNERER

Resumo

O artigo sustenta que as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais (DCNERER) provocou um deslocamento epistêmico do currículo e das práticas pedagógicas ao questionar os saberes eurocêntricos que historicamente foram legitimados de maneira generalizante e universal e que silenciaram os saberes africanos e afro-brasileiros no território brasileiro. O estudo foi realizado pelos pesquisadores do Grupo de Pesquisa sobre relações raciais e formação de professores e se configura como pesquisa de natureza qualitativa, com abordagem teórica, inspirada nos estudos pós-coloniais. O campo observado foram as escolas públicas municipais de Campo Grande-MS. A hipótese a ser averiguada é o protagonismo do professor para garantir a efetivação das DCNERER e os conteúdos propostos sobre a valorização da cultura africana e afro-brasileira na educação básica no contexto da pandemia. Compreende-se que, com o aligeiramento na reorganização curricular e aulas remotas, manter as DCNERER é uma maneira de expressar uma resistência epistemológica em prol da defesa da escola democrática.

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Biografia do Autor

Eugenia Portela de Siqueira Marques, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS

Doutora em Educação pela UFSCar. Docente na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Coordenadora do GT21 Anped. Líder do Grupo de Pesquisa O Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação, Relações étnico-raciais e Formação de professores –GEPRAFE/PBGS –Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva.

Patrícia Portela de Siqueira Conte , Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande/MS - SEMED

Pedagoga, atua como Professora na Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande (MS). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Tópicos Específicos de Educação. 

Wilker Solidade da Silva, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Paraná e mestre em Educação pela Universidade Federal da Grande Dourados. Docentena Universidade Estadual do Oeste do Paraná e membropesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação, Relações étnico-raciais e Formação de professores -GEPRAFE/PBGS -Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva.

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Publicado

2021-11-19

Como Citar

Marques, E. P. de S. ., Conte , P. P. de S., & Silva, W. S. da . (2021). PROTAGONISMO DOCENTE NA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: resistência epistemológica em tempos de pandemia. Momento - Diálogos Em Educação, 30(02), 220–244. https://doi.org/10.14295/momento.v30i02.13220

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