PRÁCTICA DE ALFABETIZACIÓN DE ADULTOS EN ANÁLISIS
entre desafíos y límites
DOI:
https://doi.org/10.14295/momento.v32i02.14689Palabras clave:
EJA. Alfabetización. Educación a distancia.Resumen
Este artículo busca reflejar sobre una práctica de alfabetización para EJA ofrecida por un sistema de educación pública, en el contexto de la pandemia del Covid-19. El presupuesto de este trabajo parte del enunciado de que una práctica alfabetizadora en relación a las EJA debe partir de los sujetos contextualizados por su historia. Metodológicamente, se trata de un estudio cualitativo y cuantitativo, basado en una investigación bibliográfica y fuentes documentales, realizado en dos escuelas públicas. Se aplicó un cuestionario a docentes y estudiantes de los Ciclos I y II de la EJA. La organización y el tratamiento de los datos se basan en el análisis de contenido. Los resultados señalan que los docentes enfrentan límites en las actividades de lectoescritura en el formato a distancia: monitorear el desempeño educativo a través de actividades de lectura y escritura, mantener el aislamiento social y no tener acceso a otros recursos tecnológicos. Respecto a los estudiantes, el precario uso de datos para el seguimiento de las clases, la ausencia del docente para el apoyo pedagógico y la dificultad en el manejo del celular son desafíos de la oferta de enseñanza a distancia. En general, el aislamiento social produce efectos preocupantes en la frágil relación entre el derecho a la educación y los sujetos de la EJA. En la historia de la educación brasileña, a pesar de los avances en la relación entre EJA y alfabetización, es imposible, tanto en la práctica como en la teoría, ignorar los datos recogidos en esta investigación, que destacan los efectos preocupantes de las prácticas de alfabetización ofrecidas en remoto o híbrido.
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