ANÁLISE DA FOME, CIÊNCIA E CULTURA COMO ELEMENTOS IDENTITÁRIOS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES/AS DE CIÊNCIAS/QUÍMICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/de.v12i2.18089

Resumo

O presente estudo busca abordar a relação entre a fome, a desigualdade social e os marcadores identitários no contexto educacional e científico. O objetivo deste trabalho foi analisar, conhecer e caracterizar o processo formativo dos/as pós-graduandos/as no contexto da disciplina de Pós-Graduação de uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES). O trabalho, caracterizado como pesquisa participante, coligiu dados empíricos por registro fílmico, que foram analisados conforme elementos de uma Análise de Conteúdo. Os resultados permitiram reconhecer que há uma necessidade de instrumentalizar e/ou formar professores/as de Ciências a partir de uma perspectiva antirracista e plural, que valorize múltiplos saberes e promova uma educação crítica. Além disso, nossos resultados apresentam à importância da discussão na formação docente as interseções entre Ciência, cultura e escassez alimentar, pois são fundamentais para construir práticas educativas que enfrentam desigualdades, bem como o apagamento das diversidades de conhecimentos culturais ocasionados pela obstaculização da Ciência.

 

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Biografia do Autor

Gustavo Augusto Assis Faustino, Universidade Federal de Goiás - UFG

Doutorando em Educação em Ciências e Matemática pelo Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECM) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Mestre em Educação em Ciências e Matemática pelo Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECM) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Especialista em Ensino de Química e suas Tecnologias pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) - Campus Picos. Especialista em Docência com ênfase em Educação Inclusiva pelo Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Arcos. Licenciado em Química na Universidade Federal de Goiás (UFG) em 2021 com período sanduíche na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra em 2017/2018. Técnico em Química pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Campus Inhumas (IFG) em 2014. Integrante do Coletivo Negro/a Tia Ciata - Grupo de Estudos sobre o Currículo em Ciência e Tecnologia Negrorreferenciado no Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão (LPEQI), vinculado ao Núcleo de Pesquisa em Ensino de Ciências (NUPEC), do Instituto de Química (IQ), da Universidade Federal de Goiás (UFG). Atuo na área de Ensino de Química com foco nos seguintes temas: Cultura e História Africana e Afro-Brasileira no Ensino de Ciências/Química, Ensino de Ciências de Matriz Africana e da Diáspora, Ensino de Ciências/Química e a Lei 10.639/03, Políticas de Ações Afirmativas, Feminismos Negros, Gênero e Sexualidade na Formação de Professoras e Professores e a Descolonização do Currículo de Ciências.

Itallo Junior Chaves dos Santos , Universidade Federal de Goiás - UFG

Licenciando em Química pela da Universidade Federal de Goiás (UFG). Bolsista do Programa de Bolsas de Licenciatura (PROLICEN-UFG). Integrante do Coletivo Negro/a Tia Ciata - Grupo de Estudos sobre o Currículo em Ciência e Tecnologia Negrorreferenciado no Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão (LPEQI), vinculado ao Núcleo de Pesquisa em Ensino de Ciências (NUPEC), do Instituto de Química (IQ), da Universidade Federal de Goiás (UFG). Atuo na área de Ensino de Química com foco nos seguintes temas: Cultura e História Africana e Afro-Brasileira no Ensino de Ciências/Química.

Camilla Ferreira Alves, Universidade Federal de Goiás - UFG

Discente do curso de Ecologia e Análise Ambiental da Universidade Federal de Goiás. Integrante do Coletivo Negro/a Tia Ciata - Grupo de Estudos sobre o Currículo em Ciência e Tecnologia Negrorreferenciado no Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão (LPEQI), vinculado ao Núcleo de Pesquisa em Ensino de Ciências (NUPEC), do Instituto de Química (IQ), da Universidade Federal de Goiás (UFG). Participei do projeto Afrocientista - Regional Goiânia, que tem por objetivo aproximar os/as jovens negros e negras oriundos das baixas classes socioeconômicas e com alto potencial de engajamento acadêmico e social ao ambiente acadêmico universitário em 2019. Participei do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC - EM - Jr). Participei do Programa de Bolsas de Iniciação Científica Ações Afirmativas (PIBIC - AF-UFG) de 2021-2022. Participei do Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC-UFG) de 2022-2023 - CNPq da UFG.

Keythy Ravena Batista Nascimento, Universidade Federal de Goiás - UFG

Discente do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Goiás - UFG. Possui graduação em Química Licenciatura pela Universidade Federal de Goiás - UFG (2022). Integrante do Coletivo Negro/a Tia Ciata - Grupo de Estudos sobre o Currículo em Ciência e Tecnologia Negrorreferenciado no Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão (LPEQI), vinculado ao Núcleo de Pesquisa em Ensino de Ciências (NUPEC), do Instituto de Química (IQ), da Universidade Federal de Goiás (UFG). Atuo na área de Ensino de Química com foco nos seguintes temas: cultura e história africana e afro-brasileira no ensino de ciências/química, ensino de ciências de matriz africana e da diáspora, ensino de ciências/química e a lei 10.639/03, políticas de ações afirmativas, feminismos negros, gênero e sexualidade na formação de professoras e professores e a descolonização do currículo de ciências.

Anna Maria Canavarro Benite, Universidade Federal de Goiás - UFG

Doutora e Mestre em Ciências /Química (UFRJ). Professora Titular da UFG. Atuou como Membro Convidada do CA-ED/CNPq . Atual Diretora da área Científica de Ciências e Tecnologias da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros- ABPN. Coordena o Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão- LPEQI desde 2006. Institui em 2009 o Coletivo CIATA- Grupo de Estudos sobre o Currículo CT negrorreferenciado, cujas ações desenvolvidas renderam em 2014 - Honra ao Mérito pela Assessoria Especial para Direitos Humanos e Cidadania; 2016- Prêmio Mulher Combativa; 2018 Professora Homenageada nomeando o Centro Acadêmico de Licenciatura Plena em Ciências da UNIFESP Diadema; 2018 - Reconhecimento pela competência, dedicação e Profissionalismo; 2019 - Honra ao Mérito em reconhecimento à luta em defesa da educação em Goiás; 2021 Homenageada na exposição -A História do Brasil tem cor!-, Câmara dos Deputados. Militante do Grupo de Mulheres Negras Dandaras no Cerrado. Consultora ad hoc do CNPq e CAPES, FAPEG e Parecerista Ad hoc de Revistas Científicas. Diretora da Associação de Investigadores/as Afrolatinoamericanos/as e do Caribe AINALC. Integra o Conselho Deliberativo da Transparência Internacional Brasil; o Conselho Latino-americano de Ciências Sociais e o STEM Education HUB ). É membro da SBQ; SBPC; ABRAPEC, ABQ, da qual foi Diretora de Educação (2021-2023) e ABPN, da qual foi Presidenta (2016-2018), Secretária Executiva (2018-2020) e Editora Chefe da Revista da ABPN (2020-2022). Representante do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial do Estado de Goiás (2016-2017). Conselheira Nacional de Promoção da Igualdade Racial - CNPIR. (2016/2018, 2023/2025. Coordenadora da Rede Goiana Interdisciplinar de Pesquisas em Educação Inclusiva- RPEI. Jurada da 64 edição do Prêmio Jabuti. Finalista do prêmio Luz na Educação- LED 2024. Atua na área de Ensino de Química com foco em currículos de ciências e suas tecnologias negrorreferenciados, ensino de ciências de matriz africana e da diáspora, interculturalidade, mulheres negras nas CT e políticas de ações afirmativas.

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Publicado

20-01-2025

Como Citar

Faustino, G. A. A., Santos , I. J. C. dos, Alves, C. F., Nascimento, K. R. B., & Benite, A. M. C. (2025). ANÁLISE DA FOME, CIÊNCIA E CULTURA COMO ELEMENTOS IDENTITÁRIOS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES/AS DE CIÊNCIAS/QUÍMICA. Diversidade E Educação, 12(2), 488–512. https://doi.org/10.14295/de.v12i2.18089