POBREZA MENSTRUAL E DESIGUALDADE DE GÊNERO
O OLHAR DE PROFESSORAS E PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS
DOI:
https://doi.org/10.14295/de.v12i2.18050Resumo
Este estudo tem como objetivo discutir os desafios da escola diante da pobreza menstrual, considerando a percepção de professoras e professores de escolas públicas. A pesquisa adotou um delineamento exploratório e descritivo, com uso de metodologia qualitativa. Foram entrevistadas(os) doze docentes, sendo oito mulheres e quatro homens. Para a coleta de dados, foram aplicados um questionário sociodemográfico e uma entrevista semiestruturada. Os materiais coletados foram submetidos à análise de conteúdo. Os resultados revelaram que ainda há um desconhecimento sobre as leis relacionadas ao combate à pobreza menstrual e aos procedimentos adotados pelas escolas para a distribuição de absorventes. Conclui-se que apenas a distribuição de absorventes desvinculada de uma abordagem educativa e de acolhimento pode resultar em uma postura silenciosa que perpetua a desigualdade de gênero e a opressão da menstruação.
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