POBREZA MENSTRUAL E DESIGUALDADE DE GÊNERO

O OLHAR DE PROFESSORAS E PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/de.v12i2.18050

Resumo

Este estudo tem como objetivo discutir os desafios da escola diante da pobreza menstrual, considerando a percepção de professoras e professores de escolas públicas. A pesquisa adotou um delineamento exploratório e descritivo, com uso de metodologia qualitativa. Foram entrevistadas(os) doze docentes, sendo oito mulheres e quatro homens. Para a coleta de dados, foram aplicados um questionário sociodemográfico e uma entrevista semiestruturada.  Os materiais coletados  foram submetidos à análise  de conteúdo. Os resultados revelaram que ainda há um desconhecimento sobre as leis relacionadas ao combate à pobreza menstrual e aos procedimentos adotados pelas escolas para a distribuição de absorventes. Conclui-se que apenas a distribuição de absorventes desvinculada de uma abordagem educativa e de acolhimento pode resultar em uma postura silenciosa que perpetua a desigualdade de gênero e a opressão da menstruação.

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Biografia do Autor

Taísi Corrêa da Silva Ledur, Universidade Feevale

Mestra em Diversidade Cultural e Inclusão Social da Universidade Feevale.

Lisiane Machado de Oliveira-Menegotto, Universidade Feevale

Mestra e doutora em Psicologia do Desenvolvimento, docente do Curso de Mestrado em Psicologia e no Programa de Pós-Graduação em Diversidade Cultural e Inclusão Social da Universidade Feevale.

Carmem Regina Giongo, Universidade Feevale

Doutora e Pós-Doutora em Psicologia Social e Institucional, docente do Curso de Mestrado em Psicologia da Universidade Feevale, pesquisadora CNPQ nível 2.

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Publicado

20-01-2025

Como Citar

Corrêa da Silva Ledur, T., Machado de Oliveira-Menegotto, L., & Regina Giongo, C. (2025). POBREZA MENSTRUAL E DESIGUALDADE DE GÊNERO : O OLHAR DE PROFESSORAS E PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS. Diversidade E Educação, 12(2), 443–466. https://doi.org/10.14295/de.v12i2.18050