FEMINISMO NA PERCEPÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E SUAS PRÁTICAS DOCENTES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/de.v12i2.18021

Resumo

As epistemologias feministas evidenciaram que os ideais de neutralidade, objetividade e imparcialidade das ciências são questionáveis, sendo induzidos pelas relações de poder, incluindo as de gênero. Estudos investigam como que o movimento feminista tem influenciado o Ensino de Ciências. Assim, visamos compreender a percepção dos professores de Ciências dos anos finais do ensino fundamental sobre o feminismo, e analisar se incorporam esta perspectiva em suas práticas pedagógicas. A metodologia foi qualitativa e participaram seis docentes.  Os depoimentos foram analisados pela Análise Textual Discursiva e elaboramos três categorias intermediárias: Formação Docente; Reconhecimento do feminismo como um movimento social e Práticas Pedagógicas feministas. A categoria final, Abordagem do Feminismo no Ensino de Ciências, evidenciou que a ausência de conhecimento sobre o feminismo, na formação profissional, não o/as impediu de terem consciência sobre a importância deste movimento para a valorização das mulheres. Além disso, não impossibilitou a realização de práticas pedagógicas feministas em suas aulas.

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Biografia do Autor

Maria Beatriz Coutinho, Universidade de Brasília

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências da Universidade de Brasília.  Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí. Integra o Laboratório de Apoio as pesquisas no ensino de Ciências. Universidade de Brasília

Jeane Rotta, Universidade de Brasília

Doutora em Ciências, Profa. Associada da Universidade de Brasília e do Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências. Coordena o Laboratório de Apoio as Pesquisas no Ensino de Ciências.

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Publicado

20-01-2025

Como Citar

Coutinho, M. B., & Rotta, J. (2025). FEMINISMO NA PERCEPÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E SUAS PRÁTICAS DOCENTES. Diversidade E Educação, 12(2), 394–416. https://doi.org/10.14295/de.v12i2.18021