O DISCURSO BIOLÓGICO NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E SEUS ATRAVESSAMENTOS NA QUESTÃO DE GÊNERO E SEXUALIDADE

Autores

  • Hívina Machado Universidade do Estado do Amazonas
  • Caroline Oliveira Universidade do Estado do Amazonas
  • Monica Costa
  • Maria Clara Universidade do Estado do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.14295/de.v12i2.17846

Resumo

Este artigo tem como foco os discursos do currículo de Ciências, na Base Nacional Comum Curricular, sobre gênero e sexualidade. As análises problematizam de que maneira a Base constrói significados de gênero e sexualidade, no ensino de Ciências e tem como objetivos específicos: mapear as ideias de gênero e sexualidade nos anos finais do ensino fundamental, no currículo de Ciências, como também identificar os desdobramentos das ideias de gênero e sexualidade do conteúdo de ciências. Por se tratar de uma pesquisa qualitativa, o trabalho contou com a Análise Textual Discursiva, na qual buscou as diferentes compreensões do material analisado. Como resultados foi possível perceber a exclusão do termo “gênero”, de um lado; de outro, a sexualidade aparece intimamente relacionada ao sexo. Observou-se padrões de ideologias oriundos da colonização, como os preconceitos e o apego a uma organização social, a partir dos aspectos biológicos.

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Biografia do Autor

Hívina Machado, Universidade do Estado do Amazonas

Atualmente é mestranda no Programa de Pós Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia, pela Universidade do Estado do Amazonas-UEA, bolsista CAPES. É licenciada em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas-IFAM (2022). Tem experiência na área da Biotecnologia, com ênfase em cultivo in vitro. Sua pesquisa de mestrado adota uma abordagem pós-estruturalista, fundamentada na filosofia da diferença, com o objetivo de desconstruir os modos de fabricação de identidade fixas amazônida por meio da Escrita de Si em Michel Foucault.

Caroline Oliveira, Universidade do Estado do Amazonas

Possui graduação em Normal Superior pela Universidade do Estado do Amazonas-UEA (2007). Especialização em Supervisão Educacional pela Universidade Federal do Amazonas-UFAM (2008). Especialização em Gestão para o Etnodesenvolvimento (Antropologia) pela Universidade Federal do Amazonas-UFAM (2008). Mestrado em Ensino de Ciências pela Universidade do Estado do Amazonas-UEA (2010). Doutorado em Educação em Ciências e Matemática pela Rede Amazônica em Educação em Ciências e Matemática / REAMEC-UFMT; UFPA e UEA, (2020). Coordenou o Curso de Licenciatura em Pedagogia da Escola Normal Superior - ENS/UEA (2021-2023). Atualmente é coordenadora do Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências na Amazônia - PPGEEC/UEA, professora Adjunta do Curso de Licenciatura em Pedagogia e do Mestrado em Educação em Ciências na Amazônia. Vice-líder do Grupo de Estudos e Pesquisa Vidar em In-tensões. Tem experiência na área de Educação e Ensino de Ciências, com ênfase em formação de professor, atuando principalmente nos seguintes temas: Formação de professores em Educação em Ciências, Currículo, Práticas de Subjetivação e Narrativas (Auto)biográficas no viés pós-estrutural.

Monica Costa

enho me mobilizado nas/pelas discussões pós-estruturalistas na formação de professores e no currículo, na educação e no ensino de ciências. Assim, cursei graduação em Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Federal do Amazonas (2005) com Habilitação em Supervisão e Orientação Escolar, Especialização em Psicopedagogia, Mestrado em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia pela Universidade do Estado do Amazonas - UEA (2010), doutorado em Educação em Ciências e Matemática pela REAMEC - Rede Amazônica em Educação em Ciências e Matemática a partir do qual pesquiso os temas: Currículo, Estágio, Formação de professores e Amazônia na perspectiva pós-estruturalista. Atualmente sou professora/pesquisadora na Universidade do Estado do Amazonas.

Maria Clara, Universidade do Estado do Amazonas

Graduação - Licenciatura em Ciências Biológicas: UFSC- Universidade Federal de Santa Catarina (1982), mestrado em Ecologia, área de pesquisa em Ecologia Humana- INPA: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (1991); Doutorado em Ciências Ambientais (Environmental Science, School of Public and Environmental Affairs - SPEA) - Indiana University (1999). Foi professor assistente - Departamento de Biologia da Universidade Federal de Santa Catarina de 1984-1993; Professor Visitante da Universidade Federal do Amazonas,UFAM, e do Center for Sustainable Development pela Boston University, na Costa Rica, América Central -1999 -2001. Atua na área de manejo e gestão de recursos naturais voltado ao desenvolvimento sustentável: Uso e cobertura da terra; Biodiversidade e invasão biológica; Ecologia Humana de comunidades tradicionais; Interculturalidade, Cognição e Formação de Professores indígenas. Coordenou os Estudos Estratégicos do Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea - PróVarzea/PPG7:2003 - 2005; e Rede Amazônica de Unidades de Conservação, Fundação Moore/SDS/FDB, 2008-09. Foi Coordenadora Geral de Pós-graduação, PROPESP/UEA, 2013-2016; e coordenou o Programa de Mestrado Acadêmico em Educação em Ciências na Amazônia -PPGEEC- 2021-2023. Atualmente é Professor Associado da Universidade do Estado do Amazonas na Coordenação de Ciências Biológicas, Laboratório de Ecologia Aplicada; Docente do Mestrado em Educação em Ciências na Amazônia (PPGEEC) e do Doutorado em Rede (REAMEC) em Educação em Ciências e Matemática na Amazônia PPGECEM.

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Publicado

20-01-2025

Como Citar

Machado, H., Oliveira, C., de Oliveira Costa, M., & da Silva Forsberg, M. C. (2025). O DISCURSO BIOLÓGICO NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E SEUS ATRAVESSAMENTOS NA QUESTÃO DE GÊNERO E SEXUALIDADE . Diversidade E Educação, 12(2), 266–288. https://doi.org/10.14295/de.v12i2.17846

Edição

v. 12 n. 2 (2024): Dossiê Gêneros e sexualidades: práticas e pesquisas desobedientes e libertárias na educação em ciências e na educação matemática

Seção

Dossiê: Gêneros e sexualidades: práticas e pesquisa desobediente e libertárias

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