“A NOSSA MARIA NÃO É BRINCADEIRA”
MULHERES BRASILEIRAS, AS HEROÍNAS DOS SAMBAS-ENREDO DO CARNAVAL CARIOCA
DOI:
https://doi.org/10.14295/de.v12i2.17059Resumo
Este artigo, a partir de sua inserção na perspectiva teórica dos Estudos Culturais de vertente pós-estruturalista e no aporte conceitual do filósofo francês Michel Foucault e da filósofa estadunidense Judith Butler, objetiva problematizar enunciações sobre mulheres, presentes nas letras de sambas-enredo e sinopses de enredos do grupo especial do carnaval do Rio de Janeiro, entre os anos 1970 e 2020. Compreende-se, neste viés, que os sambas-enredos e enredos das escolas de samba funcionam como pedagogias culturais potentes, que educam indivíduos contemporâneos para além dos muros escolares. Observou-se que as enunciações analisadas constituem as múltiplas mulheres brasileiras como "heroínas", tanto em situações que caracterizem suas participações em eventos históricos quanto em situações relacionadas às vivências cotidianas. O exame do material analítico mostrou que padrões normativos (e heteronormativos) de sujeito mulher são reiterados nas letras dos sambas e nas sinopses dos enredos.
PALAVRAS-CHAVE: Educação. Pedagogias Culturais. Mulher. Samba-enredo.
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