ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO (COPING) COM VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL INFANTIL:
REVISÃO DE ESCOPO
DOI:
https://doi.org/10.14295/de.v11i1.15181Resumo
A experiência daqueles que foram expostos ao abuso sexual infantil conceitua-se como um evento estressor e, consequentemente, engloba a utilização de diferentes estratégias de enfrentamento. Isto é, esforços cognitivos e comportamentais que visem minimizar e modificar o modo de respostas do indivíduo às circunstâncias. Este estudo buscou identificar e discutir a utilização do coping por vítimas de abuso sexual infantil. Para tanto, foi realizada uma revisão de escopo, nas bases de dados do PubMed, PsycINFO e SciELO, selecionando-se 30 artigos ao final. Diante dos resultados, pessoas que foram abusadas sexualmente na infância desenvolveram preponderantemente padrões de enfrentamento desadaptativos, incluindo maior evitação, sintomas dissociativos, evitativos e autolesivos, uso de álcool ou múltiplas substâncias e comportamentos sexuais de risco. No entanto, ainda que em menor comparação, também possibilitaram desenvolvimento de estratégias adaptativas de enfrentamento, como resiliência, religiosidade, diálogo de confiança com os profissionais de saúde, e apoio da rede familiar/social.
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