Medicalização da saúde: biomercado, justiça e responsabilidade social

Autores

  • Dionis Mauri Penning Blank Universidade Federal de Pelotas-UFEPel
  • Maria Claudia Crespo Brauner Universidade Federal do Rio Grande- FURG

DOI:

https://doi.org/10.14295/juris.v14i0.3203

Palavras-chave:

Direito, Desumanização, Medicalização, Medicina, Saúde

Resumo

As profundas modificações na relação médico-paciente acarretaram a medicalização da prática médica, na qual o enfermo é concebido como um consumidor, muitas vezes, irracional dos serviços de saúde, e o profissional como sujeito descompromissado com o bem-estar do doente. Desse modo, o objetivo do trabalho é apresentar os problemas que envolvem os cuidados com a saúde, sua evolução para mero objeto de consumo e a judicialização do seu acesso. Nesse sentido, é notório que o desenvolvimento técnico-científico e a iminência de riscos decorrentes dele influenciarem a humanidade a produzir uma ética voltada para a civilização e o mercado biotecnológico, a fim de abrigar a dignidade da pessoa humana dos excessos do biopoder, originado da grande transformação da medicina, gerada pelos avanços científicos na seara de novas terapias e medicamentos.

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Publicado

2012-12-21

Como Citar

Blank, D. M. P., & Brauner, M. C. C. (2012). Medicalização da saúde: biomercado, justiça e responsabilidade social. JURIS - Revista Da Faculdade De Direito, 14, 7–24. https://doi.org/10.14295/juris.v14i0.3203

Edição

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