FEMINILIDADE E TRAVESTISMO EM UM FILME HOLLYWOODIANO DA DÉCADA DE 1950
DOI:
https://doi.org/10.14295/de.v9i1.13028Resumo
Nesse artigo, interessa pensar o cinema hollywoodiano da década de 1950 como capaz de ensinar modos de ser e estar no mundo, de produzir e significar o corpo como feminino. Para tal propósito, a partir da análise de duas cenas recortadas da comédia Quanto mais quente melhor, produzida e dirigida por Billy Wilder, em 1959, aproximo-me do pensamento de Michel Foucault e Judith Butler. Ao tomar o cinema como uma potente tecnologia para veicular discursos, com efeitos de verdades, que expressam e ensinam modos de ser e estar feminina, opero com a feminilidade como uma performatividade de gênero. Assim, procuro também discutir como sujeitos que escapam das normas de gênero e sexualidade apareciam nas telas do cinema dessa época, bem como, pensar algumas possibilidades do cinema para alavancar discussões sobre relações de gênero e sexualidade no campo da Educação.
PALAVRAS-CHAVE: Educação. Cinema. Relações de gênero. Sexualidade.
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